Ele compreendeu quase nada quando sopraram-lhe no ouvido -- e, não se enganem, ele não era mais do que um infante dos seus 5 ou 6 anos -- que era um arquiteto de gente. Parte pelos cheios de pequenos embolos da pronúncia da mulher, meia bêbada de metade sóbria paranóica, parte por não ter lá as maiores noções de rascunhos e fundações; a mãe em desvencilho brusco das garras da mendiga-profeta com suas próprias previsões de bocassuja para a carcaça velha na soleira cantou pranto quase oratório para que ele esquecesse o que lhe fora dito - ela sequer sabia, mas supôs maldição por força d'hábito [e maldição de fato era] - mas o estrago era impassível de reversão.
Anos e anos mais tarde, porém, mesmo num relance ele tinha essa imagem warchavchikiana de quem a pessoa exposta era, como fosse uma prancheta totalmente preenchida, regulada, reta e sem esconderijos; não era roubado, enganado, feito de bobo, nem nada nada de ruim. Ele estava sempre - feito quem tem em mãos a planta da construção -, passos e passos além dos outros homens. Logo, ele sequer frustava-se das insurpresas da vida, bem encaixado na máquina do mundo e empaturrado de sua própria sabedoria; e assim seria, não fosse os tropeços que se seguem.
Ele era, claro, dos maiores intelectuais do modernismo. Conhecia todas as pragas urbanas como as casas de Frank Lloyd Wright, Le Corbusier, Oscar Niemeyer e contemporâneos; era fruto inseparável da estática da cidade, como eram os males veneno extraído do concreto. Mas como estabalece-se o contraste sempre de forma inesperada - e ele era, nesse momento, tão aflitivo quanto verde-vermelho -, feito fonte orgânica em campo aberto bucólico, seu rascunho final foi descartado como inconstruções de Antonio Sant'Elia por uma fundação corroída, inexperada, encontrada feito coisa totalmente nova nos braços de uma mulher.
(...)
Anos e anos mais tarde, porém, mesmo num relance ele tinha essa imagem warchavchikiana de quem a pessoa exposta era, como fosse uma prancheta totalmente preenchida, regulada, reta e sem esconderijos; não era roubado, enganado, feito de bobo, nem nada nada de ruim. Ele estava sempre - feito quem tem em mãos a planta da construção -, passos e passos além dos outros homens. Logo, ele sequer frustava-se das insurpresas da vida, bem encaixado na máquina do mundo e empaturrado de sua própria sabedoria; e assim seria, não fosse os tropeços que se seguem.
Ele era, claro, dos maiores intelectuais do modernismo. Conhecia todas as pragas urbanas como as casas de Frank Lloyd Wright, Le Corbusier, Oscar Niemeyer e contemporâneos; era fruto inseparável da estática da cidade, como eram os males veneno extraído do concreto. Mas como estabalece-se o contraste sempre de forma inesperada - e ele era, nesse momento, tão aflitivo quanto verde-vermelho -, feito fonte orgânica em campo aberto bucólico, seu rascunho final foi descartado como inconstruções de Antonio Sant'Elia por uma fundação corroída, inexperada, encontrada feito coisa totalmente nova nos braços de uma mulher.
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