Percepto um nó mais novo no meio garganta, daqueles que não se lava c'um copo d'água, feito a flor polinizada s'inflando no frutífero do outono, esse que dança ainda quente em veraneio ao ignorar seu ao sul dos Trópicos. M de E de R de D de A de calor e de frio condicionado que, sempre sem falta, me tampa o nariz!
Autposio a situação com o filete tenro do bisturi no frio afiado da traquéia, mirando o acúmulo da maçã [ou seria morangos? daqueles muitos...] ao redor do pomo, e acerto no núcleo 'inda pulsante. É incômodo. O dedo cutuca pela pele, mexe no quente do esôfago e desencadeia a epilepsia do sufocante. E de lá, em espamático debate e sibiliante escárnio!, no choro solitário de uma gravidez inexperada, piam umas últimas palavras aninhadas no sem-ar do nunca-dito.
Assim elas vieram, ao lamber da língua no vidro e no acre cheiro do sup- e post-erior da coxas, com o gosto umidecido do vinho à'vinagrado e a cor ocre da terra salgada.
Mas vinham agora, abortadas, ou, abortivas, abriam as alas para a procissão dos Sem Esperança.
terça-feira, março 31, 2009
soslaio de maio
sábado, março 28, 2009
terça-feira, março 03, 2009
Assinar:
Postagens (Atom)